Você quer ler 30 páginas ou 2 frases para entender seu contrato?

Minha experiência apoiando pequenos e médios empresários a prosperarem seus negócios, a partir de um alinhavo jurídico, me traz um certo senso de urgência na transformação de velhos padrões.

As parcerias que envolvem tais negócios, sejam fornecedores, potenciais sócios, colaboradores etc., são cheias de possibilidades e energia, assim como correria e pressa. Pressa para não perder o negócio, o sócio e a tal oportunidade.

O advogado é procurado para trazer proteção, através de um contrato ou aconselhamento.

Nesse cenário posto, a rigidez impera: contratos cheios de obrigações e penalidades; contratos lindos que nunca chegam a ser assinados; contratos assinados sem ser compreendidos; contratos que, na hora agá, não são usados porque sai muito caro processar; contratos que, na hora agá, geram interpretações distintas e mais complicam que ajudam.

A dinâmica do pequeno e médio empresário é diferente das grandes empresas e seus ritmos, experiências, processos e expertise em planejamento.

É difícil prever quase o que estará acontecendo dali a uma semana e, ainda assim, a parceria precisa sair e as ideias e possibilidades são muito boas.

Será que conversar a respeito dos valores pessoais das partes, deixando escancarado o contexto em que estará navegando a parceria, alinhar de forma transparente a visão conjunta, assim como enfrentar com auto responsabilidade como desejam endereçar futuros conflitos de forma criativa, não seria um caminho mais próximo da realidade, capaz de estimular a conexão e criatividade constantes?

Venho fazendo este convite aos meus clientes. Toma tempo no início? Sim. Quais os ganhos? Realinhamentos, de cara, aumentando a conexão das partes.

Facilidade na compreensão do próprio contrato. Favorecimento à maturidade e auto responsabilidade das partes no endereçamento de mudanças sempre necessárias no caminho. Menos atrito, mais conexão. Menos muros, mais criatividade. Mais espaço para empreender de forma abundante.

A proteção é a mesma. Não fica enfraquecida, porque são cláusulas amparadas também no conhecimento jurídico do advogado. Mas se você não sabe ainda como é ou vai ser “a” ou “b”, não é preciso inventar. Basta lidar com a realidade.