Relação jurídica antiga, contrato novo.
- Sandra Brandão
- 29 de set. de 2023
- 2 min de leitura
É muito interessante observar. Mas logo vem a mania de definir, criticar, presumir, se proteger, atacar, enfim, criar uma história.
Certa vez, observei um empresário da área artística, muito incomodado pela burocracia criada pelo advogado de seu cliente, segundo suas palavras. Aquele novo contrato padrão, exigido para cada nova campanha, gerou um tsunami de mensagens e retrabalho, espalhando tudo que antes vivia num fluxo antigo e funcional.
Mas o advogado cuidava do compliance. “Não podemos mais ter fornecedores sem um contrato escrito”, ele dizia.
Além do certo e do errado, existe um campo - parafraseando Rumi (poeta e teólogo do século XIII), e na minha experiência pessoal, é preciso abertura e humildade para desapegar da necessidade de defender seu ponto de vista. Arrisco ainda dizer, desapegar de ter um ponto de vista.

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