Qual é a desse Direito com Alma?
- Sandra Brandão
- 2 de fev. de 2024
- 1 min de leitura
Algumas vezes, a abordagem de fazer contratos a partir da facilitação da participação plena das partes na sua construção parece a invenção da roda. Outras, parece algo simples e corriqueiro.
Talvez porque ambas perspectivas sejam verdadeiras. Tudo depende do contexto.
Andei refletindo no que a abordagem do Direito com Alma me toca, em seu aspecto mais essencial e que acredito ser capaz de contribuir para as relações jurídicas.
Uma delas, sem dúvida, é o papel transformador do advogado, que pode desenvolver certas qualidades a partir de um lugar autêntico, diferente daquele que imita certa metodologia.
São qualidades como abertura, curiosidade, flexibilidade, disponibilidade, humildade e discernimento, as quais poderão apoiar a capacidade técnica jurídica a construir aquilo que favoreça as relações que o contrato pretende instrumentalizar.
Mas como cultivar tais qualidades? Qual o significado de abertura ou discernimento, por exemplo?
É possível fixar definições que se encaixem em toda e qualquer situação? Uma definição conceitual é suficiente para funcionar na prática?
Qual sua opinião?
Na minha experiência pessoal, ao menos por enquanto, a resposta é não. E é por isso que esta abordagem passa pela conversa com o advogado e sua aspiração em conhecer a si mesmo.

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