Legal Design ou (e) Human Design?
- Sandra Brandão
- 13 de mar. de 2024
- 1 min de leitura
Tenho acompanhado a pauta dos eventos, fornecedores e palestrantes na área jurídica, quando o assunto é inovação, gestão eficiente dos escritórios, metodologias para simplificação ou maior empatia dos instrumentos jurídicos .
Sinto falta de falar sobre o ser humano.
Como bem disse Carl Jung, “Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana”.
Por que? Simplesmente porque andamos precisando disso. Ou não?
Trabalhar de coração repleto, como fruto de saber ouvir atentamente, com abertura para discernir e apoiar uma construção que seja coletiva, estimulando cooperação, confiança e criatividade.
Há ferramentas e técnicas para isso, mas que poderiam ter potencial abundante se em mãos de um advogado que as aplica através de meios próprios.
O que eu quero dizer por “meios próprios”?
Me refiro ao advogado que desenvolveu a essência de certas qualidades, como abertura, curiosidade, discernimento e humildade, que, assim, emergem de dentro para fora e não como cópia de um comportamento ensinado.
Para fazer isso, precisamos falar mais do ser humano advogado, seus medos, crenças, rigidez, teimosia, seriedade, obscurecimento, artificialidade, dualidade, congelamento, preconceito e oposição.
Sugiro observar, contemplar seu dia, e anotar quantas vezes as qualidades acima emergem. Pode ser no outro. Tudo bem. Depois te conto que outro era, nada mais, nada menos, que o seu espelho!

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