Como navegar, opa, quero dizer, advogar na prática.
- Sandra Brandão
- 14 de nov. de 2023
- 1 min de leitura
O primeiro passo para apoiar alguém é amá-la do jeito que é. Isso, claro, inclui você mesmo.
Quando olhamos para alguém que amamos, assim como para um cliente ou colega de trabalho, notamos seus sofrimentos ou dificuldades e logo temos nossa opinião sobre como ela mesma poderia melhorar, nos apressamos em aconselhar e, até mesmo, interferir. Com a melhor das boas intenções, pensamos.
Será? Não é muita pretensão de nossa parte acreditar que sabemos o que é melhor? Conhecemos as infinitas causas e condições que são interdependentes àquela história?
Ficamos inertes, então? Resignados?
Penso que não. Mas o primeiro passo, na minha experiência pessoal, é o exercício de amar aquela pessoa - e a nós mesmos, repito - com seus defeitos, inseguranças e opiniões.
É bem mais difícil esse caminho. É preciso praticar. Amar e se amar do jeito que é, com suas sombras e ações supostamente defeituosas. Por que? Me parece difícil (talvez inviável) criar conexão consigo mesmo e com o outro sem amor. E, sem conexão, é muito difícil (talvez inviável) fluir com a realidade e fazer escolhas com sabedoria.
Afinal, são as escolhas que fazem toda a diferença.

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