A vida é feita de infinitas causas e condições, muitas delas nem se deixam conhecer. Mas preciso fazer uma escolha para contar essa história, então meu coração me manda trazer, por ponto de partida, o Ubuntu, que me deu um enorme chacoalhão. Contratamos uma consultoria para orientar a estratégia de nosso escritório de advocacia e a consultora me surpreendeu em uma das sessões individuais com um convite para meditar. Não sei dizer como isso aconteceu, mas me veio essa palavra: UBUNTU. Quando pesquisei sobre a filosofia, simplesmente fiquei irreversivelmente inquieta.

O desejo de trabalhar, de alguma forma, o conceito de “sou porque somos”, do Ubuntu, me levou a criar o projeto souoqsoma. Queria me divorciar do Direito. Achava que deveria desenvolver algo novo, incentivar as pessoas a pautarem sua vida por pequenas ações diárias que pudessem fazer do mundo um lugar melhor.

Ainda, de certa forma, em conflito com o Direito, mergulhei nos aprendizados e treinamento para me tornar uma facilitadora de reunião de grupos. Essa experiência mexeu com meu coração, porque pude sentir no corpo e nos meus sentidos como é estar com pessoas conectadas, além da realização de contribuir para a formação dessa conexão.

Foi então que uma pós-graduação, na área de estudos de paz e transformação de conflitos, me fez vibrar e dizer: eureka! Eu amo o Direito. Não quero me separar dele. Quero é transformar a minha prática e acredito que senti o caminho.

Hoje tenho aspirações claras, como resumido em “sobre nós”, neste site. Mas também sei que o mapa não é o território. Sigo, assim, motivadamente o caminho, com abertura para descobrir, junto com você, por onde ir.

Está convidado!

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